
Entre as doenças inflamatórias da coluna vertebral destacam-se as espondiloartropatias que incluem um grupo de doenças inter-relacionadas, que apresentam peculiaridades epidemiológicas, imunogenéticas, clínicas, radiológicas e anátomo-patológicas que possibilitam a sua caracterização em entidades clínicas bem definidas.Fazem parte deste grupo de enfermidades: espondilite anquilosante, considerada o protótipo do grupo, artrite reativa, artrite psoriática, artrite das doenças inflamatórias intestinais, as formas indiferenciadas e as espondiloartropatias juvenis.
Espondilite Anquilosante.
Trata-se de uma doença inflamatória crônica sistêmica que compromete preferencialmente a coluna vertebral, podendo também afetar as articulações periféricas (ombros, coxofemorais, etc.). Faz parte do grupo das espondiloartropatias.O processo inflamatório acomete as articulações interapofisárias posteriores, cartilagíneas, a inserção dos tendões e ligamentos no periósteo (entesis), ossificação subligamentar em qualquer região da coluna, em especial na transição dorsolombar, dando origem aos sindesmófitos (pontes ósseasentre os corpos vertebrais).
Trata-se de uma doença inflamatória crônica sistêmica que compromete preferencialmente a coluna vertebral, podendo também afetar as articulações periféricas (ombros, coxofemorais, etc.). Faz parte do grupo das espondiloartropatias.O processo inflamatório acomete as articulações interapofisárias posteriores, cartilagíneas, a inserção dos tendões e ligamentos no periósteo (entesis), ossificação subligamentar em qualquer região da coluna, em especial na transição dorsolombar, dando origem aos sindesmófitos (pontes ósseasentre os corpos vertebrais).
O resultado desse processo pode ser o enrijecimento em qualquer região da coluna, a anquilose fibrosa e óssea, com imagem radiológica de aspecto de "coluna em bambu".Acomete preferencialmente o sexo masculino, com idade de início habitual dos 16 aos 30 anos, porém existem relatos de início na infância.
Diagnóstico
Existem vários aspectos a ser analisado para o seu diagnóstico, que constituem os critérios de New York, modificados:
1. Dor lombar por um mínimo de três meses, que piora com o repouso e melhora com os exercícios.
Existem vários aspectos a ser analisado para o seu diagnóstico, que constituem os critérios de New York, modificados:
1. Dor lombar por um mínimo de três meses, que piora com o repouso e melhora com os exercícios.
2. Limitação dos movimentos da coluna lombar nos planos frontal e sagital.
3. Redução da expansibilidade do tórax.
4. Sacroileíte bilateral, com ou sem anquilose.
5. Sacroileíte unilateral.
Para o diagnóstico é necessária a associação da sacroileíte a qualquer outro critério.
Entre as formas de apresentação, classificadas clínica e radiologicamente temos:
Clássica: dor lombar inflamatória, observando-se ao estudo radiológico sacroileíte e alterações da coluna lombar.
Espinal: acomete somente coluna lombar, poupando a articulação sacroilíaca.
Clínica: as radiografias simples são normais.
Assintomática: sem manifestações clínicas e radiografias simples com sinais de sacroileíte.
Associada: relacionadas a outras espondiloartropatias